Hoje fazem exatos 25 anos que um reator da usina de Chernobyl na Ucrânia explodiu e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão,Chernobyl espalhou 200 toneladas de material radioativo, o equivalente a 500 bombas atômicas como a de Hiroshima.A radiação afetou a mais 5 milhões de pessoas, principalmente na Rússia, Ucrânia e Belarus, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Não obstante com tamanha catastrofe, países ainda insistem em manter usinas nucleares, pois mais um grande problemam muito recente nos trouxe a pergunta: Valhe a pena pagar o preço de um novo acidente nuclear?. Fukushima, localizada no japão, após o tsunami que devastou cidades e deixou milhares de mortos, sofreu uma explosão em uma de suas usinas, novamente, após 25 anos o mundo voltou a se questionar e a por em duvida a real necessidade e principalmente a segurança de usinas nucleares.
Em declaração recente, o presidente da Ucrânia, Victor Yanukovich, disse:
"Antes de 26 de abril de 1986, o mundo tinha uma ilusão de segurança. Depois dessa data, já ninguém pode ter garantias de segurança no amanhã. Os eventos na central japonesa 'Fukushima-1' confirmaram esta amarga verdade", ressaltou.
Lideres mundiai ja tem conhecimento dos impactos causados por um vazamento nuclear, acidente ou qualquer falha que venha a ocorrer nessas usinas, porém, pagam o preço com a vida e a segurança da população de seus países. No Brasil a usina nuclear de Angra 3 é prioridade do governo de Dilma Rousseff na área de infraestrutura energética, em declarações recentes, Dilma disse que além de seguir a construção de Angra ainda estão previstas novas usinas, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento.
Poxa, a energia que é gerada é consumida por nós, se as pessoas não querem esse tipo de geração de energia no Brasil porque as autoridades desconsideram a vontade do povo? Você ainda acredita que se viva em uma democracia ? Os ganhos com essa energia irão compensar possíveis problemas ?
Uma pesquisa revelou que quase 70% dos ucranianos (onde se situa Chernobyl) são contrários à construção de novas usinas nucleares e 39,4% consideram que as atuais plantas são perigosas, o dinheiro gasto com tratamento das vitimas, construção dos "sarcofagos" de concreto que isolam os reatores, e outros gastos foram de 180 bilhões de dólares.
Será que só irão apreender depois de tanto errar...
"Aprenda com os erros dos outros, sua vida não é grande o suficiente para você viver todos os erros.."
Abaixo, o posicionamento do Greenpeace sobre o assunto:
"Usinas nucleares não representam riscos apenas em situações extremas, como o terremoto de alta magnitude no Japão. As usinas nucleares estão suscetíveis a inúmeros e diferentes tipos de acidentes, na geração, no transporte do combustível para as usinas e no descarte do lixo radioativo. O investimento não compensa. Angra I e II passam por desligamentos frequentes, só representam 2% da energia brasileira e custaram mais de R$ 20 bilhões ao cofres públicos. Angra III nem começou a ser construída e já custou mais de R$ 1,5 bilhão em equipamentos. Para ser concluída, precisará de mais R$ 9 bilhões. Sua tecnologia é ultrapassada, a geografia da região é instável e populosa e não há plano eficiente de evacuação. O Brasil é o país com um dos maiores potenciais de geração de energia limpa e segura do mundo, já que as renováveis podem dar conta do recado e atender a 93% de toda a demanda nacional. Definitivamente, não precisamos de energia nuclear."
Se você, como eu, acredita que o país não precisa de mais usinas nucleares e que existem formas de geração de energia que são mais justas com a natureza e que levam em consideração todo o ecossistema e a biodiversidade, inclusive a nossa vida, assine a petição eletrônica do site do Greenpeace - PARE ANGRA III.
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