quinta-feira

Alteraçõs no Código Florestal - PL 1876/99

  A Câmara dos Deputados votou a favor das alterações no Código Florestal. O Projeto de Lei 1876/99 foi aprovado por 410 votos contra 63 e uma abstenção. Mas, se esses politicos estão lá devido ao voto do povo para fazer valer a suas expectativas e necessidades, porque votam a favor de uma lei que vai ao desencontro das necessidades do povo? 
  É dever garantir o bem estar social e este esta intrínseco ao bem estar ambiental. Se nós respiramos, bebemos água e andamos sob esse céu azul esse ecossistema também nos pertence, não temos a escritura mas é do bem comum por direito... Então vamos dar nome aos "bois"(LONGE DE MIM OFENDER OS BICHINHOS), ou seja, vamos ver quem votou contra/a favor do novo código florestal.

CLICK AQUI PARA VER OS DETALHES DA VOTAÇÃO:


   As alterações irão trazer varias mudanças e estão sendo fortemente repudiadas por muitos segmentos da sociedade, a própria Presidente Dilma não concordou em vários pontos com o novo texto e demonstrou preocupação com o possível aumento no desmatamento. Na imagem abaixo algumas das mais preocupantes alterações. 



  A anistia aos produtores que ja desmataram é bastante alarmante além da utilização de encostas para a produção agrícola, esta por sua vez não diz respeito apenas a preservação do meio ambiente mas também segurança das populações já que temos visto muitos problemas relacionados com a ocupação indevida de encostas, essas modificações demonstram o foco de interesse dos governantes em uma produção cada vez maior e um total desinteresse pela preservação do meio ambiente e para com a sustentabilidade. 



sexta-feira

Sustentabilidade em Casa

  Sustentabilidade, consumo consciente, reciclagem, economia de energia, temos ouvimos falar muito em todos esses temas mas o assunto parece muito distante, principalmente quanto a sua aplicação.
  Todos se perguntam "no que posso ajudar?" , bem ai esta uma forma de ajudar, não importa se é só você que toma essa atitude, se ninguém mais na sua família pensa assim ou o seu vizinho faz tudo ao contrário, começe por você... Seja pioneiro , seja consciente!




Esse material foi uma contribuição da colega da faculdade Lauane Rodrigues... Muito obrigada por ter colaborado e esse espaço é justamente para isso, se a conservação depende de todos as iniciativais também! 

quinta-feira

Educar para preservar

   Ainda em pauta, a utilização de sacolinhas plasticas esta causando muitos debates e contradições em todo o país, nesse contexto o Instituto Akatu lançou um projeto voltado para as crianças o Akatu Mirim, uma nova proposta que visa ensinar educação ambiental, curiosidades sobre o planeta e diversão para os pequenos.
Ensinar as futuras gerações que suas escolhas geram impacto é muito importante, promover o consumo consciente, de uma forma especialmente voltada aos consumidores do futuro! Uma excelente proposta que vale a pena conferir.



terça-feira

Biomas do Brasil representam mais do que biodiversidade... traduzem a cultura de um povo

    Dia 09 de maio de 2011 realizou-se na sede do Crea de Sant'Ana do Livramento mais uma reunião da Red-e Pampa, na oportunidade a Engenheira Agrônoma Andréa Nunes de Sá Brito fez uma apresentação de sua tese de mestrado  " Entre o Corredor e a Estância: Dinâmicas Sociais e Produtivas na APA do Rio Ibirapuitâ", pela Universidade Federal de Santa Maria.
     Estive presente juntamente com alguns colegas do curso de Tecnologia em Agroindústria da Uergs e o professor Anor Aluizio Menine Guedes, tivemos a oportunidade de conhecer, através do trabalho apresentado, não somente as questões ambientais que dizem respeito a APA do Ibirapuitâ mas também a dinâmica social que esta presente nas comunidades que lá residem. Como alguns sabem vivi a minha infância no interior do município e pude reconhecer no trabalho a realidade do povo que vive no campo, a identidade do gaúcho da região da fronteira, seus costumes, o trabalho na lida do campo, como é dada a relação entre os agentes que se inserem no contexto da produção a partir da terra. 
    Dos vários temas pontuados, o que mais me chamou a atenção, principalmente por estarmos em vésperas da votação do novo código florestal foi a contextualização da APA dentro do Bioma Pampa, bioma esse que segundo Andreia é um bioma menos preservado em comparação aos demais biomas do Brasil como a Mata Atlântica e a Amazônia. O bioma pampa caracterizado como um bioma de transição cuja vegetação é predominantemente campestre, plantas herbáceas e arbustivas são dominantes, enquanto que as formações florestais restringem-se principalmente às margens dos rios, essa paisagem pouco a pouco esta sendo destruída com plantações e a criação de gado, principalmente porque a devastação não e tão nitida como a extração de uma floresta como no caso da Amazônia.
   O trabalho apresentado foi extremamente pertinente, já que o panorama socio-ecológico nos trouxe a compreensão dos temas estudados na cadeira de Sustentabilidade e Desenvolvimento Regional, se faz necessário uma compreensão da realidade dos povos que ali vivem e das culturas praticadas para que uma política de desenvolvimento social, econômico e ambiental seja postulada e aplicada eficientemente e não fique apenas no papel.


segunda-feira

Publique aqui você também .......

   Se você tem algum assunto ligado ao tema Meio Ambiente, Sustentabilidade, Tratamento e Reciclagem de Resíduos  e quer compartilhar com os leitores desse blog, envie para o meu email euvoeomeioambiente@hotmail.com para que possamos juntos compreender e assumir uma nova consciência em prol da melhoria de vida da população em conjunto com a preservação ambiental...

    Conto com a participação de todos
Flávia

sábado

Seguindo os Rumos da Teoria Econômica Ambiental...

Petrobras vai gastar R$ 1 bi em compensações socioambientais



A estatal terá que bancar o plantio de 4 milhões de árvores e a oferta de água para a população da região de Itaguaí, onde se localiza a Comperj 




Agência Petrobras

As condições socioambientais impostas à Petrobras para implantar o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) vão custar cerca de R$ 1 bilhão. O valor foi informado nesta quarta-feira (04/05) pelo secretário estadual do Ambiente do Rio, Carlos Minc, na primeira reunião do Fórum Comperj, criado em 2007.

A estatal terá que bancar o plantio de 4 milhões de
árvores; a oferta de água para a população da região de Itaguaí, onde se localiza o complexo; as obras de saneamento em Itaboraí e parte de Maricá; e a manutenção de uma área de preservação próxima ao polo. O plantio das árvores custará entre R$ 40 e R$ 50 milhões e o acordo será assinado em dez dias.

A
água potável será provida pelo Rio Macacú, que será regularizado e terá a vazão ampliada em 5 metros cúbicos por segundo (m³/s). “Hoje, o rio tem 8m³/s que chegam na região. Essa ampliação vai quase dobrar a disponibilidade hídrica da região, que sofre com o problema crônico da falta de água. Os custos não estão completamente definidos, mas é algo da ordem de R$ 200 milhões”.

A
Petrobras ficará responsável por 100% do saneamento de Itaboraí e por parte do município de Maricá, já que teve a outra parte garantida pela segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Um investimento estimado em R$ 400 milhões à empresa. O acordo de responsabilidade será assinado em um mês.



Infraestrutura 

Minc informou que a quarta condicionante determina que a Petrobras se responsabilize por uma área protegida, que ele classificou como o último manguezal da Baía de Guanabara, para evitar favelização e degradação. “Em última instância, a Petrobrás compra este terreno, que é quase do tamanho do Comperj”.

Outro ponto que ficou definido nesta quarta-feira foi a produção do
Plano Diretor Regional, que será elaborado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em aproximadamente um mês. A ideia é reunir os 11 planos diretores municipais e hierarquizar e priorizar pontos em comum, de modo a atender todos os 15 municípios envolvidos na obra.

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que a empresa também se prontificou em investir na capacitação dos municípios para a produção de projetos de infraestrutura e urbanismo e, assim, se beneficiarem com financiamentos públicos e privados. “As prefeituras, de um modo geral, não têm capacitação técnica suficiente para montar e financiar os projetos e a Petrobras assumiu esses investimentos. Fizemos um convênio com a Fundação Getulio Vargas, que vai trabalhar nos planos diretores de cada município”.


Matéria disponível na página do Globo Rural na internet.

   "Com a consciência ambiental surgiu também a necessidade de uma nova interpretação da problemática ambiental, sobretudo resolver questões de como mitigar os impactos causados pelos projetos de desenvolvimento e a criação de alternativas que buscassem desenvolver sem destruir, como base nisso surgiram teorias econômicas que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental. Como exemplo, a teoria econômica ambiental que defende a atribuição de valores monetários aos bens e serviços fornecidos pela natureza, para que, em casos como os da Petrobras, que causam um grande impacto ambiental, pudesse valorar o que foi extraído da natureza e assim promever uma compensação aos danos causados, outras teorias discordam e algumas complementam, entretanto sabemos que o que foi extraído, como por exemplo uma floresta com toda a sua biodiversidade, não será recuperado com a simples plantação de novas árvores, ainda não se tem a exata medida dos beneficíos e relaçoes entre esses complexos sistemas, portanto, qualquer  cálculo subestima a real importância destes dentro do ecossistema. Mas não se pode descartar essa idéia, ela é muito valida, pelo menos mostra um novo caminho rumo a preservação"


Energia Solar causa polêmica em cidade americana...

Instalação de painéis de energia solar causa polêmica em Nova Jersey

O programa Solar Para Todos divide opiniões entre moradores de bairros nobres da cidade. Alguns aprovam, mas outros reclamam de poluição visual.

Por Mireya Navarro e Sean Patrick Farrell Do New York Times

A instalação de painéis solares em postes de bairros residenciais da cidade americana se tornou motivo de controvérsia entre os moradores. Uns não sabem do que se trata, outros aprovam e há os que não gostem da interferência dos objetos na paisagem e os considerem inúteis.

Eu os vejo ser instalados, mas não tenho a menor ideia do que estão fazendo”, admite uma mulher. “Algumas pessoas dizem que eles são apenas mais um modo de desperdiçar dinheiro”, diz Robert Rubino, outro morador. “É uma grande ideia porque está salvando o meio ambiente. Acho que faz as pessoas economizarem dinheiro, então, é uma coisa boa”, opina Lucy Mclaughlin, outra moradora.

Em meio à controvérsia, quase 100 mil painéis já foram instalados nos postes públicos de Nova Jersey. “O programa se chama Solar Para Todos e são aproximadamente 80 megawatts de energia solar que a PSE&G vai instalar em telhados, escolas, campos e outros locais. A instalação em postes públicos será a maior implementação dessa tecnologia no mundo”, afirma All Matos, vice-presidente da empresa.

Inicialmente, os painéis solares custarão aos clientes uns 50 centavos por mês, mas eles podem vir a lucrar, segundo o empresário responsável. “Todo o lucro que obtivermos com esse programa de venda de eletricidade para o mercado original, de venda dos créditos solares para os grandes investidores e todo o crédito de impostos que recebermos voltarão para a conta do cliente a fim de compensar esse programa, tornando esses painéis muito econômicos", alega Matos.

O compromisso de Nova Jersey com a energia solar fica atrás apenas da Califórnia, mas os painéis têm causado reações, especialmente os que chegaram aos bairros nobres. Alguns moradores dizem que eles são feios, bloqueiam a vista e causam poluição visual. Nem os defensores da energia ecológica têm certeza de que os querem em frente a suas próprias casas.

“Isso me preocupa, acho que são muito grandes e muita gente não gosta de olhar para eles”, diz Lucy Mclaughlin. A maioria dos incomodados amaldiçoa a fonte energética de 80cm por 1,5 metro e se muda, mas um painel já sumiu. “Estamos investigando junto com a polícia. É a primeira vez que um painel instalado é removido. Alerto que não toquem em nada nos postes, porque há 30 mil volts e isso é um risco para a vida”, diz All Santos.

Mas enquanto alguns cidadãos odeiam os painéis, outros os recebem muito bem. “Ele decora um pouco o poste, para mim. Então, não me afeta de forma alguma”, afirma Theresa Connata, outra moradora da região. “O painel solar incomoda você, Halley?”, pergunta ela à filha. “Não”, diz a menina. “Tudo pelo planeta”.
Esta matéria foi publicada na pagina da Globo. G1 econômia.
"Quando leio algo assim, fico feliz que governos estejam investindo em tecnologias de geração de energia limpa, adoraria que em nosso país isso também fosse possível, porém, fico chocada com a ignorância das pessoas em relação a aceitação dessa nova realidade!! O que uma placa pode afetar a vida dos moradores? Ao contrario, traria beneficíos, é visível que para a melhoria das condições de vida paralelamente a preservação ambiental é preciso mudar a forma de pensar da população.... quanta ignorância"

terça-feira

Seguindo os conceitos da Emergia

  Seguindo os conceitos de emergia, conceito  este que foi apresentado na aula de Sustentabilidade, encontrei esse material que indica a quantidade de água que esta envolvida na produção de alguns alimentos que consumimos, da para se ter uma demonstração de que no calculo final, o valor dos serviços prestados pela natureza, não consta no valor pago pelos produtos e bens, nem de longe....